
Polícia Civil deflagra operação contra suspeita de “rachadinha” na Câmara do Recife
17 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Recife e Paulista

Foto: Divulgação/PCPE
A Polícia Civil deu início, na manhã desta terça-feira (25), à 8ª Operação de Repressão Qualificada de 2025, chamada Together, vinculada à Diretoria Integrada Especializada (DIRESP). A operação está sob a liderança do Delegado Breno Maia, responsável pela 1ª Delegacia de Combate à Corrupção (1ª DECCOR), unidade integrante do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO.
A investigação começou em outubro de 2023, com a finalidade de identificar e desarticular uma organização criminosa dedicada à prática de Peculato, ou seja, crimes cometidos por servidores públicos contra a administração pública. A polícia teria cumprido 17 mandados de busca e apreensão, todos emitidos pela Vara dos Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital.
Ao todo, 150 Policiais Civis, entre Delegados, Agentes e Escrivães, foram envolvidos na operação. A Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (DINTEL) deu suporte à investigação, com apoio também do Comando de Operações e Recursos Especiais – CORE/PCPE.
Embora a Polícia Civil não confirme os nomes dos envolvidos em investigações, por conta da Lei de Abuso de Autoridade e da Lei Geral de Proteção de Dados, informações extraoficiais indicam que o alvo da operação é uma ex-vereadora do Recife, acusada de envolvimento em um esquema de rachadinha durante o mandato.
A prática de rachadinha ocorre quando servidores comissionados ou funcionários fantasmas de gabinetes parlamentares são forçados a devolver parte ou a totalidade de seus salários ao político que os nomeou. Tal ato é considerado um desvio de recursos públicos e é configurado como peculato, crime tipificado no Código Penal Brasileiro.
A ex-vereadora mencionada é Elaine Cristina, que integrou a Câmara Municipal do Recife pelo PSOL. O partido emitiu uma nota afirmando que não compactua com qualquer prática ilegal, mas destacou que o caso deve ser minuciosamente investigado, assegurando à Elaine o direito de defesa. Na declaração, o PSOL afirmou que a ex-vereadora "não exerce mais o mandato e não está mais organicamente envolvida na construção do PSOL". O partido também informou que, diante das denúncias, um processo interno já está em curso na Comissão de Ética nacional.
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