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Polícia prende integrantes de quadrilha que vendia pornografia infantil e ameaçava autoridades


Por: REDAÇÃO Portal

Operação Nix cumpre mandados em quatro estados e identifica ao menos 300 vítimas em investigações sobre crimes virtuais

11/08/2025
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Operação Nix cumpre mandados em quatro estados e identifica ao menos 300 vítimas em investigações sobre crimes virtuais

Foto: Divulgação/SSP

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, nesta segunda-feira (11), dois integrantes de uma quadrilha acusada de comercializar pornografia infantil na internet e de ameaçar autoridades. A ação faz parte de mais uma fase da Operação Nix – Oculus Legis, que também resultou na apreensão de três adolescentes e no cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Pernambuco, Paraná e Paraíba. As investigações, conduzidas pelo Núcleo de Observação e Análise Digital (NOAD), apontam que o grupo atuava como organização criminosa, utilizando plataformas digitais para cometer os crimes.

De acordo com a polícia, os suspeitos presos estavam em Americanópolis, na Zona Sul da capital paulista, e em Santa Cruz do Rio Pardo, no interior do estado. Além da venda de pornografia infantil, o grupo é investigado por invasão de sites governamentais, inserção de dados falsos, lavagem de dinheiro e indução de vítimas à automutilação e ao suicídio. A polícia afirma que as ameaças contra autoridades ocorreram após fases anteriores da operação, que já havia prendido lideranças da quadrilha na plataforma Discord, onde eram praticados “estupros virtuais” e outras formas de violência digital.

Segundo o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o trabalho do NOAD é pioneiro no país e tem como objetivo mostrar que “a internet não é terra sem lei”. Ele afirmou que as ameaças recebidas evidenciam que as ações policiais estão incomodando os criminosos e que as investigações não vão parar. Em nove meses, a equipe mapeou pelo menos 300 vítimas, mas acredita-se que o número real seja muito maior devido à subnotificação de casos.
 

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