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Presídios ficarão fechados até 31 de julho


Por: REDAÇÃO Portal

De acordo com o secretário de Justiça de Pernambuco, Pedro Eurico, os detentos não poderão receber visitas nesse período

De acordo com o secretário de Justiça de Pernambuco, Pedro Eurico, os detentos não poderão receber visitas nesse período
27/06/2020
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Os presídios de Pernambuco ficarão fechados até o dia 31 de julho, por causa da necessidade de manter o isolamento social, em virtude da pandemia do novo coronavírus. A informação foi repassada, nesta sexta-feira (26), pelo secretário de Justiça do estado, Pedro Eurico. Segundo ele, a retomada das visitas presenciais estava prevista anteriormente para o dia 30 de junho, desde 20 de março os presos não podem receber visitantes..

Em vídeo gravado nesta sexta e divulgado em redes sociais, Pedro Eurico afirmou que a medida de adiamento da reabertura das unidades foi tomada, por unanimidade, em conjunto com outros secretários de todo o Brasil. A reunião do Conselho Nacional de Justiça (Condej), segundo ele, ocorreu na terça-feira (23).

Pernambuco tem, atualmente, 31.342 presos, em 21 unidades carcerárias e 58 cadeias públicas. Dados desta sexta apontam que seis detentos morreram em decorrência da Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, desde o início da pandemia, em março.

Além disso, nesta sexta, havia 426 detentos com testes positivos para a doença, sendo 111 isolados. Os números da secretaria estadual mostram, ainda, que um detento estava internado. Ao todo, 308 voltaram para o convívio.

Entre os servidores do sistema, 161 testaram positivo e um morreu por causa do coronavírus. Ao todo, 15 deles foram afastados depois do diagnóstico. Nesta sexta, havia um trabalhador internado e 238 tinham voltado ao trabalho.

No pronunciamento, o secretário se dirigiu aos presos e parentes deles. “Tenho recebido mensagens de centenas de mulheres e parentes de presos, solicitando a reabertura das unidades prisionais. Infelizmente, ainda não é possível”, afirmou.

Pedro Eurico também pediu compreensão aos pais, filhos e companheiros dos detentos e detentas. “Estamos no limite e buscando garantir a vida, para que no futuro a vida se transforma em liberdade. Não queremos sacrificar as famílias nem os presos”, declarou.

 

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