Os manifestantes seguiram em caminhada do prédio até a delegacia de Santo Amaro, na região central, onde as investigações estão concentradas

Foto: Pedro Alves/G1
Passados dez dias da morte de Miguel Otávio, de 5 anos, que caiu do prédio onde a mãe dele trabalhava, no Recife, mais duas testemunhas do foram ouvidas pela polícia. A manicure que estava com a primeira dama de Tamandaré, Sarí Corte Real, indiciada por homicídio culposo, foi a primeira.
A profissional não conversou com a imprensa mas o advogado dela disse que a cliente passou boa parte do tempo no apartamento e que ela só soube do acidente quando Sari foi socorrer o garoto, que caiu de uma altura de 35 metros. Segundo Irineu Ferreira, a manicure não presenciou o diálogo entre Sari e o garoto, momentos antes da queda.
Também foi ouvido o gerente de operações do prédio, que ajudou a mãe de Miguel socorrer o menino. Tomás Silva disse que qualquer pessoa poderia ter fácil acesso a área onde ficam os condensadores de ar-condicionado, de onde o menino se debruçou e caiu.
Nesta semana também foram ouvidos o ex-síndico do prédio, que informou que o condomínio seguia todas as normas de segurança, além do porteiro, que não conversou com os jornalistas.
A expectativa é pelo depoimento da Sari Corte Real, que estava responsável pelo menino enquanto a mãe dele passeava com a cachorra da família. Imagens das câmeras de segurança mostram que a primeira dama deixou a criança sozinha no elevador.
No dia da morte de Miguel, a patroa foi até a delegacia, mas permaneceu calada por não estar na presença de um advogado. Ela foi presa em flagrante, mas pagou fiança de 20 mil reais e responde ao processo em liberdade.
Enquanto as investigações seguem, familiares e amigos continuam pedindo Justiça Um novo ato ocorreu em frente ao edifício Pier Maurício de Nassau, e foi o segundo em memória de Miguel Otávio. Os organizadores disseram que foi uma vigília pelo garoto nesta sexta-feira (13). Boa parte dos participantes estava de máscaras e respeitando o distanciamento seguro. Eles seguiram em caminhada do prédio até a delegacia de Santo Amaro, na região central, onde as investigações estão concentradas.
Confira mais informações na reportagem de Samuel Santos, disponível no play acima.
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