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Saúde

SUS conta com novo sistema para detectar câncer de colo do útero; conheça


Por: REDAÇÃO Portal

Ministério da Saúde disponibilizou exame capaz de identificar até 14 tipos de papilomavírus humano

16/08/2025
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Ministério da Saúde disponibilizou exame capaz de identificar até 14 tipos de papilomavírus humano

Foto: João Risi/MS

O Sistema Único de Saúde (SUS) começou a disponibilizar o teste molecular de DNA-HPV, voltado para o rastreamento organizado do câncer de colo do útero.

De acordo com o Ministério da Saúde, esse exame identifica 14 tipos do papilomavírus humano (HPV) e pode detectar a presença do vírus antes mesmo do surgimento de lesões ou câncer em fase inicial, inclusive em mulheres sem sintomas. Com maior sensibilidade diagnóstica, o teste permite intervalos mais longos entre as coletas quando o resultado é negativo, além de reduzir exames e procedimentos desnecessários. Segundo a pasta, a tecnologia também garante rastreamento de alta performance e maior alcance, especialmente para regiões remotas.

Desenvolvido pelo Instituto de Biologia Molecular do Paraná, ligado à Fiocruz, o teste substituirá o exame citopatológico (papanicolau), que passará a ser usado apenas para confirmar casos positivos. A coleta continua semelhante à do papanicolau, mas o material será armazenado em tubo com líquido conservante e enviado ao laboratório para análise do DNA do vírus. A incorporação do método foi aprovada pela Conitec em 2024 por apresentar maior precisão em relação ao exame atual.

Inicialmente, o serviço será oferecido em 12 estados — incluindo Pernambuco — e no Distrito Federal, começando com um município por localidade e expandindo gradualmente. A meta é universalizar o rastreamento até dezembro de 2026, beneficiando cerca de 7 milhões de mulheres de 25 a 64 anos anualmente. De acordo com o Inca, o câncer do colo do útero é o terceiro mais frequente entre as mulheres brasileiras, com estimativa de 17 mil novos casos por ano e 20 mortes diárias, sendo a principal causa de óbitos femininos no Nordeste. Recomendado pela OMS como padrão ouro para prevenção, o teste integra as estratégias globais para eliminar a doença como problema de saúde pública até 2030.

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