Uso obrigatório de máscara é desrespeitado por parte da população pernambucana

 O retorno de algumas atividades econômicas e sociais em Pernambuco tem causado uma falsa sensação de normalidade entre a população. A prova disso são os cuidados básicos para não contrair o novo coronavírus, que estão sendo deixados de lado.

 Nas ruas, muitas pessoas ainda insistem em circular sem máscara, colocando a vida delas e de outros em risco. A resistência ao uso do acessório de segurança é nítida em praias, calçadões, parques, feiras e espaços públicos da capital e cidades vizinhas. Nem mesmo a publicação de um decreto estadual obrigando o uso de máscaras em todo o território pernambucano é capaz de intimidar os teimosos.

 Pela determinação, o item deve ser utilizado em vias públicas, transporte público, por aplicativo ou táxis, além de estabelecimentos comerciais de qualquer natureza  e em qualquer outro ponto que possa existir aglomeração. Quem estiver sem máscara na rua poderá ser abordado e orientado a colocar a proteção. Na orla de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, agentes da guarda municipal distribuíram máscaras para quem se exercitava sem o item. Outra cena comum  nas praias é a prática de esportes coletivos, que está proibida, mas acontece todos os dias, sem a interrupção de nenhum órgão.

 Ainda segundo o decreto do Governo Estadual, órgãos públicos e privados devem proibir a entrada de pessoas sem máscara. Se a pessoa se recusar, o estabelecimento está autorizado a chamar a polícia. A norma também prevê autuação que pode chegar a 100 mil reais para empresas que desrespeitarem a determinação.  

A população pode cooperar fiscalizando o cumprimento do decreto. Denúncias podem ser feita através do número 190 da Polícia Militar. 

Confira mais informações na reportagem de Samuel Santos, disponível no play acima.