Coluna do sábado | Clássico do ano

Não será o Santa Cruz, Sport, Náutico nem o Retrô que fará o clássico deste ano. Com toda venia aos times do nosso estado, o jogo do ano será na política e está marcado para hoje entre o deputado Jarbas Filho e Raul Henry pelo comando do MDB em Pernambuco. Esse X1 promete!

Longe de uma unidade e com um clima aflorado durante a campanha, Raul e Jarbinhas chegam ao dia da eleição em clima de clássico e sem um franco favorito. Por ser uma eleição com um colegiado restrito, voto secreto com chances reais de movimentos diferentes do prometido, assemelhando-se a uma eleição do Senado, ninguém pode prever nada. 

Pelo desenho da política estadual, o MDB será o único partido que terá essa disputa acirrada e com uma clara antecipação dos atores de 2026. Até o PT, conhecido pelos embates homéricos, chegou a um etendimento. No plano de fundo, é também uma disputa do pós-Jarbas. Quem sair vencedor, hoje, terá em mãos uma das siglas mais importantes do país e, ao mesmo tempo, muito cobiçada pelos postulantes majoritários.

ENTRARAM EM CAMPO - Diferente do futebol, esse também é um clássico que vem acontecendo antes do jogo final. E dois jogadores, ou melhor, atores políticos entraram em campo: João Campos e Raquel Lyra. Ambos sonham com o MDB em seu palanque e foram fundamentais para alimentar os candidatos. 

POLO DE GRAVITAÇÃO  - Chamou a atenção de muitos a volta ao front político do ex-senador Jarbas Vasconcelos durante esse campanha do MDB. E como a eleição da sigla no estado gira em torno do seu nome. Um filho que dispensa comentários e um aliado de anos em lados opostos. Além de uma família que rachou nas opções políticas. 

FRASE DO DIA: “Vamos voltar a ter chapa proporcional de deputado estadual e federal”, prometeu Jarbas Filho em entrevista à Folha de Pernambuco. 

RÁPIDAS

RESULTADO - A eleição está marcada para concluir as 13h. Depois disso, segue a contagem dos votos. Por ser um colegiado pequeno, em pouco tempo saberemos o resultado.

CLIMA TENSO - A Amupe e a ALEPE protagonizaram uma queda de braço tendo um projeto de lei como plano de fundo. A Casa de Joaquim Nabuco acusa a Amupe de ser governista. O presidente Marcelo Gouveia rebateu. No final, o clima ficou tenso.

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