Márcio Macêdo: Lula deve visitar Brasília Teimosa, no Recife, para entrega de títulos de propriedade

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, afirmou nesta quarta-feira (18) que espera que o presidente Lula venha ao Recife para a entrega de títulos de propriedade em Brasília Teimosa, na Zona Sul da capital pernambucana. A declaração foi dada ao repórter Lucas Arruda durante o programa “Bom Dia, Ministro”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). 

“Eu defendo que o presidente (Lula) possa fazer uma visita a Brasília Teimosa o mais breve possível para poder entregar os títulos e a população ter definitivamente o registro das suas casas”, disse. No entanto, questionada pela reportagem da CBN Recife, a gestão municipal da capital pernambucana informou que não há nenhum evento programado na localidade com a preseça do presidente.

O bairro de Brasília Teimosa é reconhecido como uma Zona Especial de Interesse Social (Zeis) pela Prefeitura do Recife. A classificação permite que a localidade seja contemplada pelo programa "A Casa é Sua", que tem a prosta de regularizar cerca de 50 mil propriedades até 2028. O programa contempla famílias com renda mensal inferior a cinco salários mínimos (R$ 8.343,50) por meio do reconhecimento de posse imobiliária, com o objetivo de garantir a segurança jurídica e o direito à moradia nas Zeis.

A iniciativa, fundada em 2021, é feita em parceria com o Programa Moradia Legal, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), e com o Ministério de Gestão e Inovação (MGI), por meio da Secretaria do Patrimônio da União (SPU).

COP-30

A Secretaria-Geral da Presidência da República é responsável por garantir que as demandas dos movimentos sociais e da socidade civil organizada cheguem ao Poder Executivo nacional. Na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP-30), que ocorrerá em Belém-PA em novembro, a pasta também terá um papel fundamental para o apontamento das questões sociais e ambientais brasileiras às lideranças internacionais. 

Questionado sobre como esse processo de escuta ao longo dos últimos meses será apresentado no evento, o ministro Márcio Macêdo destacou que entende a COP-30 como um processo - e por isso, as discussões em cada comunidade, cidade e estado são importantes

“Eu não trato a COP-30 como um evento. Trato como um processo que está sendo construído ao longo desse ano. A juventude está fazendo, os sindicatos. Então, nossa energia é fazer com que esse debate, que está acontecendo de forma plural, seja direcionado, para que os chefes de estados possam ter acesso a esse debate e transformar isso em políticas públicas nos estados nacionais”, comentou.

Chefes de Estado, líderes e representantes de 190 nações são esperados para participar da COP-30 em Belém. Em maio, Recife recebeu a Conferência Internacional sobre Adaptação Comunitária às Mudanças Climáticas (CBA19), em preparação à COP-30, onde lideranças de 70 países discutiram sobre  como comunidades locais ao redor do planeta podem criar estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas.

Reportagem - Lucas Arruda