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Acusados do homicídio da promotora de Justiça Maria Aparecida irão a júri popular; mulher foi morta no lixão de Igarassu

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Por: REDAÇÃO Portal

Mais de duas décadas após o crime, José Aderval Clemente, Emilson dos Santos Davi, Luciano Pereira da Silva e Alberto Carlos da Silva são os réus pelo homicídio duplamente qualificado

Mais de duas décadas após o crime, José Aderval Clemente, Emilson dos Santos Davi, Luciano Pereira da Silva e Alberto Carlos da Silva são os réus pelo homicídio duplamente qualificado

Foto: Reprodução/G1

01/08/2023
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Os quatro homens acusados pelo assassinato da Promotora de Justiça Maria Aparecida da Silva Clemente vão a júri popular. Mais de duas décadas após o crime, José Aderval Clemente, Emilson dos Santos Davi, Luciano Pereira da Silva e Alberto Carlos da Silva são os réus pelo homicídio duplamente qualificado.

Maria Aparecida tinha 43 anos quando foi morta com dois tiros na cabeça. Seu corpo foi encontrado no dia seguinte ao crime, no lixão de Igarassu, RMR. A vítima foi sequestrada e levada para o local, onde foi assassinada. 

As investigações apontaram que José Aderval, então marido da Maria Aparecida, teria contratado os outros acusados para cometerem o sequestro e o assassinato. Os executores, Emilson e Luciano, receberam  R$10 mil para realizar o crime. O motivo seria porque a vítima não concordava com a forma que José conduzia os negócios e pediu a separação. 

Após a análise de todos os autos, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou que a Vara Criminal de Igarassu se pronunciou para levar o caso a júri popular. Com a decisão, a defesa dos réus tem um prazo para solicitar recurso. A data para o julgamento ainda não foi marcada.

Os promotores que acompanham o processo comemoraram a notícia. Para a promotora Ana Clézia Ferreira Nunes, a decisão serve como uma forma de reparar a memória de Maria Aparecida.

"Receber a notícia da decisão de pronúncia trouxe alívio, pois nunca será justo que nenhuma mulher seja morta pela condição do gênero ou por desejar por fim a relacionamentos não mais amorosos ou afetuosos para elas e que o Sistema de Justiça não atue para dizer o real motivo dessas mortes e quem deve ser responsabilizado, sob pena de seguir prevalecendo as imposições do sistema patriarcal, que tem poder de morte sobre a vida de tantas mulheres"

Confira as informações com a repórter Lara Sá, clicando no 'play' acima.
 

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