De acordo com o Conselho, o hospital sofre com falta de insumos e medicamentos, e o estado teria se negado a assinar uma celebração de compromisso possibilitando a retomada dos serviços eletivos da unidade
![Cremepe entra na Justiça por falta de insumos e medicamentos no Barão de Lucena De acordo com o Conselho, o hospital sofre com falta de insumos e medicamentos, e o estado teria se negado a assinar uma celebração de compromisso possibilitando a retomada dos serviços eletivos da unidade](https://gncnews.com.br/img/crop?img=e2902931723b37414df3d7971a06196e.jpeg&w=800&h=400&fit=crop&fm=jpq&q=90)
Foto: Divulgação/SES-PE
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) ajuizou, nesta quinta-feira (9), uma ação civil pública contra o Governo de Pernambuco para que seja garantido o funcionamento do Hospital Barão de Lucena. De acordo com o Conselho, o hospital sofre com falta de insumos e medicamentos, e o estado teria se negado a assinar uma celebração de compromisso possibilitando a retomada dos serviços eletivos da unidade, os quais estão interditados parcialmente desde 17 janeiro de 2024.
Na ação movida pelo Cremepe, constam relatórios de fiscalização do Conselho na unidade hospitalar desde dezembro de 2023. Os relatórios apresentam problemas de funcionamento e abastecimento de medicamentos e insumos. À Justiça, o Cremepe cobrou a concessão de uma Medida Liminar para garantir a devida assistência aos pacientes, além de leitos para emergência e vagas em unidades de terapia intensiva.
Antes da interdição no Barão de Lucena, ainda em dezembro do ano passado, o Conselho havia notificado à direção do complexo hospitalar, dando 30 dias para que todos os problemas fossem solucionados - o que não aconteceu, causando a suspensão do trabalho médico para cirurgias eletivas programáveis. Desde a interdição, o Cremepe realizou uma série de novas fiscalizações nas unidades, constatando a impossibilidade de suspender a interdição ética.
A reportagem da CBN Recife questionou a Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a negação da assinatura da celebração de compromisso, além da ausência de medicamentos e insumos na unidade. Por nota, a SES indicou que, até o momento, não foi notificada oficialmente sobre a ação civil pública.
Ouça a nota do repórter Lucas Arruda no 'Play' acima.
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