Transporte público no Grande Recife é mal avaliado por dois terços dos passageiros, aponta pesquisa
Estudo realizado pela Unifafire revela que superlotação, insegurança e desconforto são os principais problemas enfrentados por quem depende do sistema diariamente

Foto: Paulo Maciel/Grande Recife Consórcio de Transporte
Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência e Mercado do Centro Universitário Frassinetti do Recife (Unifafire) revelou que 68% dos usuários do transporte público na Região Metropolitana do Recife estão insatisfeitos com o serviço. O levantamento, feito entre maio e junho com 851 pessoas em nove bairros da capital pernambucana, aponta que a maioria dos entrevistados acredita que o sistema não apresentou melhorias nos últimos dois anos.
O ônibus segue como o principal meio de locomoção na RMR, sendo utilizado por 35,15% dos participantes da pesquisa. No entanto, as queixas são recorrentes: 72% consideram o serviço superlotado, 75% avaliam a segurança como ruim ou muito ruim, e 70% criticam o conforto nos veículos. O tempo de espera, a pontualidade e a limpeza também foram alvos de avaliação negativa por mais da metade dos entrevistados.
Apesar do cenário crítico, um ponto positivo foi destacado no estudo: o uso do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM), adotado por cerca de dois terços dos usuários. Para 62% deles, o cartão representa uma melhoria no sistema. A pesquisa ainda mostrou que menos de 6% utilizam o metrô, enquanto o deslocamento a pé e o uso de bicicletas ainda são pouco representativos frente à dependência do transporte coletivo motorizado.
Confira as principais queixas dos usuarios do serviço:
Lotação: 72% consideram o serviço "ruim" ou "muito ruim";
Conforto: 70% avaliaram como "ruim" ou "muito ruim";
Segurança nos veículos: 75% classificaram como "ruim" ou "muito ruim";
Tempo de espera: 66,08% consideram "ruim" ou "muito ruim";
Limpeza: 55% avaliam como "ruim" ou "muito ruim";
Pontualidade: Mais de 50% avaliaram como "ruim" ou "muito ruim";
Custo da tarifa: Mais de 60% deram respostas negativas;
Acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência: 57,42% consideram "ruim" ou "muito ruim".
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