Votação sobre indicação de Virgílio Oliveira para administrar Fernando de Noronha é adiada na Alepe

Apesar de a indicação do advogado Virgílio Oliveira para administrar o arquipélago de Fernando de Noronha ter sido aprovada por unanimidade, nesta terça-feira (12), pela Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), não houve quórum suficiente no plenário para votação definitiva.

Para que a votação ocorresse, era preciso que ao menos 25 deputados estaduais estivessem no plenário. Apesar de o painel registrar a presença de 31 deles, apenas 23, de fato, estavam no local. Entre as ausências, oito parlamentares governistas não compareceram: Abimael Santos e Joel da Harpa, do PL; Cleiton Collins, Júnior de Tércio, do PP; Danilo Godoy (PSB); Gustavo Gouveia (Solidariedade); João de Madegi (PV); e Romero Sales Filho (União Brasil).

A expectativa é de que a nomeação de Virgílio Oliveira para administrador-geral do arquipélago de Fernando de Noronha retorne à pauta do plenário da Alepe nesta quarta-feira (13). O advogado,  filho do deputado federal Waldemar Oliveira (Avante), foi indicado para o cargo pelo Governo de Pernambuco no último mês de março, ou seja, há quase cinco meses.

Formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), Virgílio Oliveira tem pós-graduação em Direito Civil e Processual Civil pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele já atuou como assessor na 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco e também trabalhou em escritórios de advocacia. Durante a audiência na CCLJ, Oliveira apresentou ações já realizadas e projetos previstos nas áreas de saúde, educação e infraestrutura. Além disso, ele ressaltou a proximidade com a comunidade local.

Relator do processo, o deputado Alberto Feitosa (PL) destacou o currículo do candidato e defendeu sua aprovação. Com a demora para a realização da sabatina, a governadora Raquel Lyra (PSD) nomeou Virgílio como administrador adjunto em maio, função que ele exerce desde então.