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Professora é afastada após suspeita de agredir aluno com autismo em escola do Recife


Por: REDAÇÃO Portal

Adolescente de 15 anos relatou ter sido puxado e atingido por uma cadeira; Secretaria de Educação abriu processo administrativo e polícia investiga o caso

16/08/2025
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Adolescente de 15 anos relatou ter sido puxado e atingido por uma cadeira; Secretaria de Educação abriu processo administrativo e polícia investiga o caso

Foto: Reprodução/ Google Street View

Uma professora da Escola Municipal de Tempo Integral Nadir Colaço, no bairro da Macaxeira, Zona Norte do Recife, foi afastada das atividades pedagógicas após ser acusada de agredir um estudante de 15 anos com autismo e TDAH. Segundo relato da família, a profissional teria puxado o adolescente pela camisa e arremessado uma cadeira contra ele, durante uma atividade no último dia 7 de agosto. Apesar do impacto no braço, o jovem não sofreu ferimentos graves.

A mãe do estudante afirmou que o filho vinha sendo alvo de discriminação por parte da professora há cerca de quatro meses. Ela relatou ainda que, em outras ocasiões, a profissional teria empurrado o adolescente e ameaçado agredi-lo com um cabo de vassoura. O caso foi registrado inicialmente na Delegacia da Mulher e, em seguida, encaminhado ao Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), que segue com as investigações.

Após a denúncia, a Secretaria de Educação do Recife informou que instaurou um processo administrativo para apuração dos fatos e reforçou que não tolera episódios de violência física ou psicológica no ambiente escolar. Em nota, a pasta destacou que está prestando apoio à família e à comunidade da unidade de ensino. O prefeito João Campos também se manifestou nas redes sociais, garantindo que a gestão não admitirá casos de agressão na rede municipal.

Enquanto aguarda o desfecho das investigações, a família do adolescente relatou que ele se recusa a retornar às aulas por medo de novas agressões. “Ele disse a mim: ‘Estou com medo, mainha’, porque, se ela jogou uma cadeira em mim, pode fazer algo pior”, contou a mãe. O estudante cursa o 8º ano do ensino fundamental e havia sido proibido pela professora até mesmo de frequentar a Sala de Recursos Especiais da escola.
 

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